> mais um dia normal no bostil core
> indo trabalhar de segurança com minha marmita fria e minha fé morta
> passo todo santo dia de carro para ir ao trabalho e vejo sempre a frente de um presídio municipal
> os manos na saidinha desfilando como se tivessem voltando da Disney
> às vezes sigo um ou outro ate a casas deles só pra ver se o roteiro da minha cabeça se concretiza
> spoiler: não concretiza, só imagino mesmo
> chego na favela, zero câmeras, só cachorro magro e criança de chinelo gritando "ei tio"
> fico olhando a casa do cara e pensando
> “e se eu invadisse agora, cortasse a jugular do sujeito?
> volto pra casa, abro o brchan, e continuo querendo fazer isso e finjo que sou normal